sábado, 25 de setembro de 2010




Quero quem caminhou comigo no desespero
Pela morte, pelo medo
Olhei  em redor e percebi que estou só
Teu nome, minha vida
Virou pó

Paredes fechadas consumiram  o meu pensamento
O meu desejo, o meu sofrimento
A minha alma implorou por alegria
Se perdeu-se, tropeçou
Alcançou agonia

Fui trazida de volta ao último sussurro
Pelo teu toque, pela tua paz
Uma penitência pela errante que sou
Trancada, aprisionada
Você me odiou

Não pude ver a sombra daquele que busquei
Parei, hesitei
Percebi que não sou aquela que encontrei
Não lutei, não venci
Não amei

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