sábado, 25 de setembro de 2010






Na  minha tão doce melodia
vejo a minha mente num susto
e as mãos em tom agreste
o coração num reponso
e toda eu
em meditação
em prece
que fazer de mim
do meu corpo
que nem a mim obedece
e a minha alma
só de luto
se vestem
as
desilusões
a melancolia
e choro
a raiva
e súspiros
e lá ao longe
o som daquela tão doce melodia
é clamor
é grito
é choro
se nao me ouço
nem sei
sei apenas o que sinto
e quero
que a minha força
renasça
e que eu saiba
enfim
onde é que ela mora
e de onde vem!


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