O bobo da corte morreu.
O rei, no alto da sua realeza,
No posto mais belo do mundo;
Com toda a satisfação que dele deriva;
E com todos os bens que podiam pertencer-lhe
Ficou sem divertimento.
Sem os ruídos e agitações,
Que o desviava pensar na sua natureza;
Que o alegrava e o impedia de refletir sobre si mesmo,
E sem divertimento - surgiu a sua condição humana.
O rei começou a pensar em doenças que podiam atacá-lo;
As revoltas que poderiam surgir;
E na morte certeira.
E o seu instinto secreto pressionava para buscar ocupações exteriores.
E um alento o avisava que o descanso está na serenidade e não no mausoléu.
E esses instintos contrários formaram-lhe um intento confuso.
Longe de sua vista, a alma o levava procurar conforto pela agitação.
E vencer obstáculos para chegar à felicidade;
E superado o empecilho o repouso tornou-se insuportável.
Pois percebia naturalmente a sua humanidade.
E a sua humanidade era aflição;
Por isso evitava o sossego,
E tudo fazia para procurar o tumulto;
E após a animação vem o despertar.
E então, eis um rei infeliz.
Mais desgraçado que seu mais humilde súdito.
O rei caça pela diversão,
O súdito para comer.
O rei admira a pintura pela semelhança com elementos do mundo;
O súdito admira os originais no mundo.
E nessa inconstância, tédio e inquietação;
O rei morreu de desânimo
Enquanto o súdito assoviava uma valsa.
A rainha proclamou um édito
Sentenciando culpa ao bobo da corte.
O rei, no alto da sua realeza,
No posto mais belo do mundo;
Com toda a satisfação que dele deriva;
E com todos os bens que podiam pertencer-lhe
Ficou sem divertimento.
Sem os ruídos e agitações,
Que o desviava pensar na sua natureza;
Que o alegrava e o impedia de refletir sobre si mesmo,
E sem divertimento - surgiu a sua condição humana.
O rei começou a pensar em doenças que podiam atacá-lo;
As revoltas que poderiam surgir;
E na morte certeira.
E o seu instinto secreto pressionava para buscar ocupações exteriores.
E um alento o avisava que o descanso está na serenidade e não no mausoléu.
E esses instintos contrários formaram-lhe um intento confuso.
Longe de sua vista, a alma o levava procurar conforto pela agitação.
E vencer obstáculos para chegar à felicidade;
E superado o empecilho o repouso tornou-se insuportável.
Pois percebia naturalmente a sua humanidade.
E a sua humanidade era aflição;
Por isso evitava o sossego,
E tudo fazia para procurar o tumulto;
E após a animação vem o despertar.
E então, eis um rei infeliz.
Mais desgraçado que seu mais humilde súdito.
O rei caça pela diversão,
O súdito para comer.
O rei admira a pintura pela semelhança com elementos do mundo;
O súdito admira os originais no mundo.
E nessa inconstância, tédio e inquietação;
O rei morreu de desânimo
Enquanto o súdito assoviava uma valsa.
A rainha proclamou um édito
Sentenciando culpa ao bobo da corte.
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