sábado, 25 de setembro de 2010



Diz-lhe que o meu tempo está voando ... 
Diz-lhe que as minhas pétalas estão espalhadas no chão ... 
Diz-lhe que estou a morrer .... 
Diz-lhe que não o vou ver mais ... 
Diz-lhe que minhas mãos estão atadas ... 
Diz-lhe que eu não posso suportar a dor ... 
Diz-lhe que as minhas flores murcharam... 
Diz-lhe que nada será o mesmo novamente ... 
Diz-lhe que não vou implorar ... 
Diz-lhe que a porta ainda está entreaberta ... 
Diz-lhe que eu não posso esperar mais ... 
Diz-lhe que me deixou algumas cicatrizes ... 
Diz-lhe que meus poemas são memórias 
Escritos  em silêncio e prazer. 
Diz-lhe que os meus dias são cinzentos e 
Que as minhas noites não têm luz. 
Diz-lhe que se perdeu entre as flores ... 
Diz-lheque eu vivo para contar os minutos 
E as horas ... 
Diz-lhe que esperarei eternamente por ele ... 
Diz-lhe que ainda vive dentro de mim. 

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