sábado, 25 de setembro de 2010




Aqui  jaz um corpo ainda
não soterrado , que sobrevive
de migalhas , de sentimentos inacabados.

Aqui jaz uma alma
iluminada que luta para não ser apagada
com todas as forças que tem.

Alma penada, de corpo ainda
não soterrado, briga e guerreia
contra as trevas do medo que mora ao lado

Aqui jaz, mora um pesadelo
que domina a mente, que se faz
presente em cada anoitecer.

Aqui jaz minha alma,
neste corpo condenado a morrer,
que de tanto amar ,
carrega em um manto a dor do padecer.

E meu pranto será o véu
na face entristecida,
enlouquecida ....
Aqui jaz minha vida,
sobreviverei entalhando em meu peito,
– Aqui jaz – a quem tanto AMEI.


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