sábado, 25 de setembro de 2010





A felicidade relativa 
De tempos inoportunos
Da palavra que escraviza
A frase escrita em números 
Rima por dentro e por fora 
A melhor rima do livro, 
Já explica a demora
É simples mas assim vivo
Amor,  dá-me força, vou partir
Acena com o lenço velho de lágrimas 
E amaldiçoa o ponto do meu existir 
Velho lenço, passageiro e de seda
Já viu de tudo 
E é perito a confortar 
Mas desta vez foi limpar lágrimas ao mar
A ver o barco passar.

Adeus meu amor 
És tudo 
És calor presente 
Está frio, está quente 
Arrefece, aquece
Constrói, destrói-me.. 
Há um amor a partir, 
Há Palavras censuradas,
Um lenço a cair, 
Montes de cartas rasgadas.
Pilhas de sentimentos mudam
Quando o ar se renova,
Chove seco 
E me aquece o frio,
Me cai-a a tempestade, 
Sobre mim, a olhar para o rio.


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