como eu sinto que meu sonho não se lembra mais de mim.
Nos meus poemas me dissolvo
em desespero, metáforas ignoro
Neste momento de sacrifício, neste momento de rosas queimadas.
Anestesiada, eu sangro a sorver meu chocolate quente imaginário
enquanto eu posso até ver o ardente beijo que tu me sopraste no ar.
Acho que eu era feliz quando o fumo abraçou as suas mãos,
Eu poderia até sentir que eu ia perder no seu jogo diferente.
Aqueles momentos de beleza despertaram a minha alma inquieta.
O fogo do meu corpo chamado para o teu, chamas intensas
como o meu coração selvagem era domesticado lindamente pelo tempo.
Aqueles momentos quase violada no meu próprio desejo e luxúria.
Agora eu encho meu quarto abafado, com algumas fragâncias,
observando silenciosamente a minha derrota, o meu único céu estranho.
Eu pônho a cara no passado, como eu vejo o meu sonho
perguntando quantas vezes tu mentiste para a minha alma cega.
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