sábado, 25 de setembro de 2010



Sem palavras, estou aqui sentada  silenciosamente à procura de mim em ti
como eu sinto que meu sonho não se lembra mais de mim.
 
Nos meus poemas me dissolvo
 em desespero, metáforas ignoro
 
Neste momento de sacrifício, neste momento de rosas queimadas.
 

Anestesiada, eu sangro a sorver meu chocolate  quente imaginário
 
enquanto eu posso até ver o ardente beijo que tu  me sopraste  no ar.
 
Acho que eu era feliz quando o fumo abraçou as suas mãos,
 
Eu poderia até sentir que eu ia perder no seu jogo diferente.
 

Aqueles momentos de beleza despertaram a minha alma inquieta.
 
O fogo do meu corpo chamado para o teu, chamas intensas
 
como o meu coração selvagem era domesticado lindamente pelo tempo.
 
Aqueles momentos quase violada no meu próprio desejo e luxúria.
 

Agora eu encho meu quarto abafado, com algumas fragâncias,
 
observando silenciosamente a minha derrota, o meu único céu estranho.
 
Eu pônho  a cara no passado, como eu vejo o meu sonho
perguntando quantas vezes tu mentiste  para a minha alma cega.
 

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