sábado, 25 de setembro de 2010




A minha dor é fogo que se alastra,
carruagem carregada de medo,
brasa ardente que não se apaga.

A minha dor é aperto no peito
feito peso de aço...
chicotadas nas costas
de cabeça pra baixo.

Dor...
que se propaga,
que me enlaça...
que me enrosca
como roseira de espinhos sem rosas.

A minha dor é...
flecha lançada no peito,.
estaca cravada na alma,
ferida sangrenta...
no castigo de minhas horas.

Sem comentários:

Enviar um comentário