domingo, 26 de setembro de 2010






Lembranças... Apenas lembranças
Restaram daquele lindo e perfeito amor,
Mas o inverno chegou com sua geada,
Matando a preciosa e tão frágil flor...

E a canção virou saudade,
O pranto chorou a realidade...
E as estrelas se esconderam,
Para não ver tanta infelicidade...

No corpo a dor lancinante...
No coração o vazio sem tamanho...
Na noite... um silêncio de morte...
O dia, um inimigo cruel e estranho...

Lembranças... Apenas lembranças...
Somadas, multiplicadas em meu peito...
Do amor que prometia tanta felicidade,
E que hoje dorme em abandonado leito...

Lembranças... Apenas lembranças...
Não podia dar certo, era muito perfeito!


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