domingo, 26 de setembro de 2010




A felicidade relativa
De tempos inoportunos
Da palavra que escraviza
A frase escrita em números

Rima por dentro e por fora
A melhor rima do livro,
Já explica a demora
É simples mas assim vivo

Amor dá-me força, vou partir
Acena com o lenço velho de lágrimas
E amaldiçoa o ponto do meu existir

Velho lenço, passageiro e de seda
Já viu de tudo
E é perito a confortar
Mas desta vez foi limpar lágrimas ao rio
A ver o barco passar.

Adeus meu amor
És tudo
És calor presente
Está frio, está quente
Arrefece, aquece
Constrói, me destrói.
Ama-me, sente-me

Há um amor a partir,
Há Palavras censuradas,
Um lenço a cair,
Montes de cartas rasgadas.

Pilhas de sentimentos mudam
Quando o ar se renova,
Chove seco
E me aquece o frio,
Cai-me a tempestade,
Sobre mim, a olhar para o a noite.


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